segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A nova relação com o saber

No encontro do dia 28 de agosto asssistimos uma entrevista com o filósofo Michel Serres no Programa Roda Viva/TVE.O mesmo fez considerações sobre o desenvolvimento tecnologico, produçaõ de conhecimeto e afirmou que a dinâmica das transformações implicam processos de perdas e ganhos. Com o uso e desuso, atrofiando e resignificando instrumentos e funções. Para ilustrar isso ele deu o exemplo da evolução do homem que antigamente usava as mãos como apoio para andar,quando passou
não usá-las mais para esse fim elas ganham a função de pegar objetos, por conseqüência a boca que tinha a função de pegar ganhou a função de falar... e por aí foi.O filosofo francês mostra ter uma opnião otimista da globalização e coloca a mestiçagem como peça chave na produção coletiva do conhecimeto e da cultura. Neste ponto ele é otimista em relação ao Brasil. No debate na sala de aula eu discordei desta idéia devido ao nosso processo de formação da sociedade brasileira fundada numa aculturação e tentativas de genocídio dos povos indígenas e africanos,estas são questões que até hoje se perpetua mas também que foi e é quebrado apartir dos movimentos de RESISTÊNCIA por exemplo os quilombos. Tivemos também a discussão sobre CIBERCULTURA apartir do texto "A Nova Relação com o saber" de Pierre Lévy, entendemos assim o quanto as novas tecnologias potencializam a inteligência coletiva dos grupos humanos,descentralizam as fontes de saber, multiplicam os espaços de conhecimento e consequentemente nos induzem a sermos autônomos,responsáveis e cooperativos.